Lê nos meus olhos aquilo que te quero dizer com a alma
Enches-me de ti, e o meu poço não transborda nunca
Ama-me em cada verso, prosa, melodia
E se for isto o abismo, não mais quero conhecer a terra
No cinzento das nuvens pintamos o verde deste jardim
Os teus olhos e sorriso, arco-íris, pote de ouro
Como se de um papel por escrever se tratasse
Passa tempo, que nós passamos por ti, indiferentes
Porque é contigo que quero construir castelos de areia que o mar não vai levar
E o vento, esse, há de levar para longe os versos do nosso silêncio
Um brilho intenso ao qual nem a Lua se consegue equiparar
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