Cheio de cinzento, triste, acabado
Mas do luar dos teus olhos, encantado
Saía aquele brilho quente, que me acarinha.
Não digo de barco, mas vamos até ao Sol
Pois é desse beijo tudo o que eu sei
Pelo menos, do calor não me ausentei
E se por vezes me deixo ir, leva-me para não cair.
E dou-te a mão numa branca folha
Branca igual ao meu peito, por pintar
Leva-mo o vento, onde irá parar?
Memórias para onde o mundo agora olha.
E é tudo um rasgo de alma, de verdade
O sorriso nasce, para não morrer
O amor existe, está a crescer
E com ele um baú eterno de felicidade.
1 comentário:
Lindo. Curvo-me perante este poema e os seus autores.
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